Muitas pessoas utilizam a “doação” de bens em vida aos filhos como forma de sucessão familiar, evitando o inventário e brigas na família após a morte do real dono desse patrimônio.
Acontece que, essas mesmas pessoas acabam ingressando em um problema muito maior do que se tivessem deixados os bens para que os seus herdeiros os inventariassem após a sua morte.
Isso porque, ao doar seus bens em vida você perde totalmente o poder sobre eles. Os donatários, ou seja, as pessoas que receberam esses bens poderão vender, dar em garantia ou, até mesmo, perde-los através de penhoras judiciais.
Muitos são os exemplos de pais que ficaram “na rua da amargura” ao doarem seus bens aos filhos e, posteriormente a isso, serem abandonados à própria sorte. Pior, verem seus bens acabarem sendo dilapidados por genros e noras.
Outra questão que não se recomenda a doação de bens em vida é a questão do custo. Você vai gastar tanto quanto ou até mais que um inventário.
Uma forma segura e muito mais econômica de sucessão familiar é através da criação do sistema de holding familiar, onde você terá total poder e segurança enquanto viver sobre os seus bens e, quando vier a falecer, automaticamente seus herdeiros serão os proprietários do patrimônio da família sem a necessidade da realização do processo de inventário.